DRIBLANDO
O RELÓGIO
(Yara Nazaré -
14/09/2002)
As
horas passam
Não tenho pressa
Consigo parar e pensar
No muito que tenho a fazer...
Ouço
o teu tique-taque,
Sonoro, ao querer me lembrar
Que o tempo urge passar
Mas dele quem cuida sou eu
Mesmo que eu saiba...
Ser tua pretensão, escravizar!
Na
dança dos teus ponteiros
Embalo no ritmo e me vejo...
Atenta ao ver que consigo
Driblar teu tinir rotineiro.
Horas,
minutos segundos
O que representam?
De ti não sinto medo
És apenas um instrumento do tempo
E eu, ser de coragem guerreira.