I. SAUDADE
(Tarcísio
R. Costa)
Saudade...
É o amor, sofrendo
com a tristeza da ausência.
Saudade...
É a dor no prazer,
por ter um amor distante.
Saudade...
É o elo do sofrimento
com o amor.
Saudade...
É uma lágrima
caindo, ao lembrar-se de quem
se ama.
Saudade...
È a dor e sofrimento
pelo amor perdido.
Saudade é o que sinto
de ti.
*********
II.
Um dueto do poeta com Patrícia
Montenegro.
OLHAR
DE TERNURA
(Tarcísio R. Costa)
Ao invés de flores,
Traz-me um olhar de ternura.
Ao invés de longas
frases,
Diz apenas: “Meu amor”.
Olha nos meus olhos
E diz o que sente o teu coração.
Deixa fluir em ti a emoção,
Compartilha comigo a tua alegria
e a tua dor.
Quando estiveres comigo, com
emoção,
Abraça-me, sinto falta
do teu calor.
Os teus beijos provocam, em
mim, um amor,
Que transcende a razão.
Sem ti, sou cheio de saudades...
Recebe estas palavras
Como uma declaração
de amor.
Quando me lembro de ti,
Meu coração
pulsa mais forte.
Quando me encontro contigo,
Penso: hoje estou com sorte!
Contigo, sinto-me um personagem,
De um sonho de amor.
ENTENDA O MEU
OLHAR
(Patricia Montenegro)
Quando eu voltar..
Comigo trarei toda a verdade
do meu coração..
Não serão necessárias
palavras..
Apenas entenda o quis diz
a luz do meu olhar..
Trarei toda a minha emoção..
A minha saudade sufocada..
A vontade de reviver os nossos
momentos..
Adiados por tanto tempo..
Quando me olhares entenda..
Que desejo apenas..
A força e o calor do
seu abraço..
E sentir o sabor do seu beijo.
Apenas veja em meu olhar..
O quanto doeu em mim a sua
ausência..
E que para mim não
importa mais a razão..
Mas somente a força
da emoção..
E quando nos encontrarmos..
Vamos apenas viver a força
do momento..
Antes que desse sonho despertemos..
Afinal somos apenas personagens
de uma história de
amor..
*********
III. Dueto
do poeta com Edna Feitosa:
SE ESSES VERSOS...
(Edna Feitosa - 17/11/04 –
09h00)
A história da minha
rua
Tem versos em cima do muro
E rimas nos vãos das
calçadas
Os postes são cúmplices
De candidatos a boemia
Dos restos de madrugada
A vassoura limpa
As estrofes enrustidas
Da poesia que ninguém
fez
Nem eu...
SEM NEXO
(Tarcísio R. Costa
- 17.11.04/10h00)
Meu soneto se esconde
em quatorzes versos
sem nexo...
Leio, não entendo,
eles são inversos...
Existem versos
convexos.
São femininos..
Tem os sem sexo
que seguem sem rumo
caem nas bocas de lobo.
A vassora da madrugada
varre impiedosa
os meus sonhos...
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IV. Dueto do
poeta com MARICI BROSS:
PAZ DE AMOR
(Marici
Bross - SP 04/10/02 - 10h30)
O sol surge no horizonte.
Raios dourados, douram,
Esta terra vermelha.
Chega e Aquece, minha alma.
Invade meu corpo.
Dando toques dourados.
Em meu corpo, de amor.
Reaviva o mel de meus cabelos.
Dando brilho ao verde de meus
olhos.
Que transmitem a cor das matas
E a pureza do mar.
Desses raios de luz abençoados,
E dourados.
Recebo a energia vibratória.
Que se expande , em todas
as direções.
Neste infinito campo de Paz
e Amor!
Chego a você por estas
ondas vibratórias.
E digo bem baixinho a teus
ouvidos
O quanto é bom, te
amar!
E de forma penetrante e profunda.
Nos cruzamos para ficar.
Num querer, que é o
nosso amar.
FICA
COMIGO
(Tarcísio
R. Costa - 21.11.04)
Sinto
no meu ouvido um sibilar
Suave como de uma mansa brisa...
São tuas palavras quase
inaudíveis,
Dizendo-me que me ama.
Elevo-me ao estado de êxtase,
Dos casais nos momentos de
amor...
O meu coração
pulsa forte,
Vejo nos teus olhos o brilhar
das estrelas,
Estrelas verdes, da minha
imaginação.
Ponho a mão no teu
peito,
Sinto o teu coração
a pular de alegria...
Domina-me um estado de ansiedade,
Querendo que se torne realidade,
Essa nossa vida de sonho.
Por isso, eu te proponho...
Fica comigo, vem me amar.
*********
V. Trieto do
poeta com NADIR D'ONOFRIO
e NÍSIA:
MEU JARDIM
(Tarcísio
R. Costa - 06-10-04)
Hoje ao acordar senti nostalgia...
Antes que o sol me trouxesse
a sua alegria,
Fui ao meu jardim acariciei
as minhas flores
Sentia nelas a presença
dos meus ex-amores,
Causa permanente das minhas
saudades...
Olhei para uma velha roseira.
Já não tinha
mais folhas, seus galhos secos
Eram, antes, verdes, deles
brotavam beleza.
Atualmnte, simbolizam, apenas,
a tristeza,
Companheira do passados de
ilusões.
Vi rosas, já sem cores,
caídas ao chão,
Elas representavam a tristeza
do passado,
Ao olhar as flores, pensei:
nem tudo está acabado,
Pensei! tenho na alma a esperança
e a ilusão
Quem sabe! de, ainda, rever
os meus amores.
Por isso, aquele velho jardim,
É como uma fonte de
esperança.
Lá, revivo o passado
das minhas verdades.
Quando sinto que a tristeza
chega a mim,
Vou até lá,
matar as minhas saudades.
JARDIM
(Nadir A D'Onofrio - 07/10/2004/14:15/Santos)
Nas minhas horas vazias,
É no jardim que quero
estar!
As lembranças, afloram
constantemente.
Seja pela beleza de uma flor...
Ou perfume que do lirio exala!
Observo a borboleta adejar
de flor em flor
E no hibísco pousar,
São
tantas reminiscências!
No peito a dor, dessa saudade...cravada...
Só o que resta, pra
amenizar meu sofrimento,
É saber que meu grande
amor,
Um dia...por mim se apaixonou.
Ao meu lado, para sempre ficou...
Até que a morte, invejosa
do nosso amor,
Certa noite...para sempre...de
mim o levou!
MEU JARDIM
(Nísia - 07/10/2004)
Entrei no meu jardim particular
Deixei o outro para lá
No meu jardim eu sou outra
Sou parte, como a pérola
na ostra...
O caminho para lá chegar,
É lindo! É o
luar...
O rumo a percorrer,
Não tenho como descrever
É como se me elevasse...
Sem asas voasse...E
Com um eterno sorriso
Chegasse ao paraíso.
Sob minha cabeça, estrelas!
Não preciso acendê-las...
No chão eu não
piso,
Não sei como, desliso...
Diversos bichos lá
estão
Basta pensar, aparecerão...
Assim como os animais,
Flores surgem como vitrais
No ar, coral em som musical,
Canta ou recita um madrigal,
Anjos, amigos, pássaros,
flores, cores,
Amores,
Tudo que for imaginado...,
Nasce em todo meu reinado
Ao fundo não um plangente
Violão. Algo até
bem diferente...
Som de uma alegre cascata,
De um rio, cantando em serenata.
Os amigos que em mim pensar
E comigo quiser devanear
Venham comigo brincar...
Sei que não é
real
A mim não faz mal...
Não é alucinação.
Um diferente sonho,
A mágica da fantasia
ou,
Apenas, uma doce ilusão!
*********
VI. Poesias
de TARCÍSIO R. COSTA:
SOU A NATUREZA
(Do livro: Poesia... Sonhos...
Saudades...)
(Tarcísio R. Costa)
Sou o encanto do amanhecer,
Sou a tristeza do arrebol,
Sou a alegria do sol,
Sou a fonte do viver.
Sou o jardim, sou a flor,
Sou a mata verdejante,
Sou o deserto distante,
Sou o som, sou a cor.
Sou, dos lagos, a serenidade,
Sou, dos mares, a imensidão,
Sou o distúrbio da
erosão,
Sou da brisa, a amenidade.
Sou o pássaro no ninho,
Sou o canto do sabiá,
Sou o direito de amar,
Sou a vida de carinho.
Sou a paisagem do horizonte,
Sou a terra sem retoques,
Sou o silêncio dos bosques,
Sou a singeleza da fonte...
Sou a borboleta adejando,
Sou, do arco-íris,
as cores,
Sou o jardim, sou as flores,
Sou as estrelas cintilando.
Sou do futuro, a incerteza,
Sou o homem, imagem do Criador,
Sou produto originado do amor,
Sou sonho, sou beleza, sou
amor.
**************
CONTEMPLO O
MAR...
(Tarcísio Ribeiro Costa)
Contemplo o mar...
Vejo uma imensidão
sagrada
De um mundo de dúvidas
e de contrastes,
Que amedronta, mas enleva
e encanta...
Fonte de inspiração
de tanta poesia.
Contemplo o mar...
À procura do meu amor
que partiu
Em um barco triste, de sonhos,
Levando as minhas ilusões...
Contemplo o mar...
Diviso, lá no distante
infinito,
Uma embarcação
à deriva,
É o barco dos meus
sonhos...
Contemplo o mar...
Se o meu amor não voltar,
Embarcarei em outro barco,
Carregado de esperança,
Rumo ao horizonte do mar.
Lá, resgatarei o meu
amor perdido...
*****************
VEM!
(Tarcísio R. Costa)
Quero
viver
Sem tristeza
E na certeza,
De te ter.
Quero teu amor,
Sigo sonhando,
Rumo ao paraíso
Dos teus abraços.
Quero desabar
Nos teus braços
Sobre teu regaço.
Quero te amar.
Quero colorir
O meu caminho
E o teu carinho
Quero te sentir.
Quero sonhar
Com teu sonho
Eu te proponho
Vem me amar.
Eu desejo,
Quero te ver,
Quero te ter
Nos meus beijos
Sinto a dor
Da saudade...
É uma maldade
A falta do teu amor.
Eu te quero.
Volta pra mim,
Porque assim,
Eu te espero.
Cura esta dor,
Sou um alienado
Estou alucinado
Pelo teu amor!
***************
MEU AMOR
(Tarcisio Costa)
Ao invés de flores,
Traz-me um olhar de ternura.
Ao invés de longas
frases,
Diz apenas: “meu amor!”
Olha nos meus olhos
E diz o que sente o teu coração.
Deixa fluir em ti a emoção
Compartilha comigo a tua alegria
e a tua dor.
Quando estiveres comigo, com
emoção,
Me abraças, sinto falta
do teu calor.
Os teus beijos provocam em
mim um amor
Que transcendem os limites
da razão.
Sem ti, sou cheio de saudades...
Recebe estas palavras
Como uma declaração
de amor.
Quando me lembro de ti,
Meu coração
pulsa mais forte.
Quando me encontro contigo,
Penso: hoje estou com sorte!
Contigo, sinto-me um personagem
De um sonho de amor.
*************
NO TEU OLHAR
(Tarcisio Costa)
Vejo no teu olhar
Refletir
O amor latente
No teu coração...
Vejo no teu olhar,
Tristonho,
Revelar
As tuas saudades.
Vejo no teu olhar
A esperança
Ressuscitar em mim
A capacidade de amar...
Vejo no teu olhar
Ressurgir
Os meus sonhos
Desfeitos no passado...
************
VERSOS DE CARINHO
(Tarcisio Costa)
Penso nos teus olhos,
Sonho com o teu sorriso,
Acredito no amor do teu coração,
Quero viver sempre assim,
Vivendo nessa ilusão.
Quero ter os teus olhos
Sempre sorrindo para mim,
Com as tuas lágrimas
fluindo,
Rolando como pérolas
Feitas de amor.
Quero brincar de abraço,
Quero sentir o teu sensual
calor
Com o aperto do meu abraço...
Quero o teu olhar de ternura,
Quero sentir o teu amor
Quero tua boca da cor do carmim
Quero sentir toda a tua sensualidade,
Quero ficar contaminado de
emoção,
Quero avaliar a sensibilidade,
Do que sentes por mim.
Eu sem ti, sinto sofrimento
e dor,
A nostalgia invade o meu coração,
Fico triste, perco até
a inspiração,
Para fazer para ti os meus
versos
De carinho, coloridos de amor.
Hoje cedo, lá no meu
jardim,
Vi toda aquela combinação
de cores
Acariciei a flor que me faz
lembrar de ti,
Foi um momento de muita felicidade,
Era como se estivesses perto
de mim.
***************
PAZ
(Tarcísio
R. Costa - Brasília,
22-11-04)
Sei
que
Enfrentar
a vida
É
uma luta desigual,
Percorre-se
bem e o mal,
Numa
constante alternância.
Desejaria
sair desse marasmo,
Conhecer
todos dos recônditos,
Desde
a profundeza dos oceanos,
Até
o escaldante areal do deserto.
Ver
as flores dos jardins dos
oásis,
Depois,
numa ilha, subir num monte
E
olhar a imensidão do
horizonte...
Voar
célere, em direção
ao espaço,
Levando
comigo os meus sonhos
Às
estrelas verdes dos teus olhos
E
o calor do sol do nosso amor.
Expulsar
da lua aquele dragão,
De
lá contemplar a natureza,
Ver
nosso satélite girando,
Levando
pelo espaço
As
minhas ilusões.
No
final,
Voltar
à Terra
E
encontrar a humanidade
Com
PAZ no coração...
***********