LINDAS
POESIAS
DE
SOCORRO
L.
DANTAS:
EU
SOU
O
VENTO
Socorro
Lima
Dantas
Eu
sou
o
vento
que
para
bem
longe
arrasta
as
tuas
tristezas,
renova
a
tua
alegria,
sussurra
ao
teu
ouvido
palavras
de
amor,
quando
estás
indeciso
na
vereda
da
vida.
Eu
sou
o
vento
que
recolhe
tuas
lembranças
da
infância
vivida,
adolescência
sonhada
sentimentos
esquecidos
passado
distante...
Eu
sou
o
vento
que
conduz
tuas
flores
com
o
bálsamo
mais
puro
te
faz
sentir
saudades
reviver
o
teu
ontem,
em
melodia
suave.
Eu
sou
o
vento
que
ontem,
hoje
e
amanhã
Estará
contigo,
para
seduzir
tuas
emoções,
rechear
a
tua
vida
com
o
frescor
da
paixão
na
dança
da
ilusão.
É
A
FÉ
Socorro
Lima
Dantas
É
a
fé
Que
envolve
a
minha
vida
Os
meus
pensamentos
e
a
minha
caminhada.
É
a
fé
Que
me
faz
ver
o
amor
Em
todo
o
meu
amanhecer.
É
a
fé
Que
me
faz
ver
a
felicidade
Em
todo
o
por
do
sol.
É
a
fé
Que
me
faz
mais
forte
Quando
a
minha
caminhada
está
lenta.
É
a
fé
Que
segreda
ao
meu
ouvido
Cada
palavra
de
fortaleza.
É
a
fé
Que
alivia
a
minha
dor
Quando
a
lágrima
teima
em
cair
no
sofrimento.
É
a
fé
Que
me
traz
a
força
e
a
esperança
Anunciando
um
novo
dia
de
bonança.
É
a
fé
Que
não
me
aproxima
ainda
mais
de
Deus
Na
alegria,
na
tristeza,
na
dor,
na
certeza
e
na
incerteza.
Eu
sou
movida
pela
fé
!
SE
EU
VOLTASSE
A
SER
CRIANÇA
Socorro
Lima
Dantas
Seu
eu
voltasse
a
ser
criança,
viveria
tudo
o
que
vivi,
seria
mais
uma
vez
a
mesma
peralta
menina
que
o
papai,
às
vezes
repreendia,
outras,
ele
sorria
de
alegria...
e
assim,
eu
viveria
duas
vezes
a
minha
infância
feliz
!
Se
eu
voltasse
a
ser
criança,
subiria
nos
manguezais,
meu
preferido
local
para
estudar
e
ler
entre
os
galhos
e
suas
frutas
deliciar
!
Eu
correria
pelas
ruas
descalça,
brincaria
de
esconde-esconde,
pega-pega,
jogaria
vôlei
de
rua,
em
quadras
e
redes
improvisadas,
e
com
a
ponta
dos
dedos,
dava
o
passe
de
toque.
Se
eu
voltasse
a
ser
criança,
Jogaria
bolinhas
de
gude
no
vera,
prá
valer,
bastava
um
pedacinho
do
meu
chão
para
tudo
acontecer
!
Com
as
pontas
dos
dedos,
Pegaria
todas
as
borboletas
coloridas
no
jardim
da
mamãe
ao
entardecer,
e
colocaria
em
meu
caderninho,
para
a
minha
coleção
abastecer.
Se
eu
voltasse
a
ser
criança,
sonharia
com
o
arco-íris,
e
ficaria
horas
contando
as
cores,
e
imaginando
quem
o
havia
pintado
lá
no
céu,
e
queria
entender
porquê
ele
não
mudava
as
suas
tonalidades.
Se
eu
voltasse
a
ser
criança,
escondidinho
do
papai,
pegaria
a
sua
bicicleta
e
pedalava
livre
e
solta,
percorreria
o
caminho
das
rosas
para
colher
as
mais
brilhantes
e
cheirosas
e
na
volta,
a
mamãe
ofertaria!
Se
eu
voltasse
a
ser
criança,
Eu
pegaria
o
sol
com
as
mãos
e
iluminaria
as
minhas
noites
escuras,
para
adormecer
sem
medo
do
crepúsculo,
e
as
minhas
borboletas
em
meu
caderninho
ver.
E
pararia
aquele
tempo
tão
lindo
Para
viver
sempre
a
criança
que
fui:
sonhou,
brincou,
traquinou
e
a
felicidade
da
vida
ganhou,
e
viveria
todos
os
dias,
tudo
outra
vez
!
CAMINHOS...
Socorro
Lima
Dantas
Foram
tantos
os
caminhos
que
percorri,
uns
felizes,
outros
em
dor.
mas
todos
me
levaram
a
sabedoria,
e
a
enxergar
a
vida
colhendo
o
amor.
Segui
rotas
desconhecidas,
desbravei
as
estações
da
vida
e
nelas,
sobrevivi
sem
manual,
guia,
rumo
ou
direção,
fui
seguindo,
apenas
com
a
intuição
do
coração:
sorri,
chorei,
padeci,
lamentei,
dores
eu
senti
!
Muitas
alegrias
eu
vivi,
felicidades
e
afetos
em
abundância
eu
conheci.
Foram
caminhos
com
estradas
longas,
trilhas
partidas,
atalhos
seguidos,
alguns
estreitos,
outros
largos
e
às
vezes,
sem
saída,
com
rápidas
decisões
a
serem
tomadas,
sem
tempo
para
mensurar
qual
o
certo
ou
o
errado
fui
vivendo
e
seguindo
os
caminhos,
que
me
levaram
a
descobrir
o
verdadeiro
sentido
do
meu
viver.
DILEMA
Socorro
Lima
Dantas
Dentro
de
mim,
há
um
dilema,
Que
me
alaga
de
lembranças
Recolhidas
na
memória,
Do
tempo
que
não
quer
prosseguir...
Ah,
essência
tão
presente,
mas
tão
minha,
que
não
a
deixo
escapar
!
Já
nem
sei
se
devo
estagnar
o
tempo
Ou
se
devo
deixar-lo
escoar
livremente,
Sem
ter
que
esconder
o
sentimento.
Mas
as
nuances
da
fantasia
me
prendem,
E
a
todo
o
momento,
vou
enchendo
as
linhas
vazias
que
necessitam
de
animação.
Vou
rabiscando
aquilo
que
está
preso
dentro
do
peito,
Neste
momento,
sinto
que
a
memória
não
quer
abafar
o
que
passou.
Ah,
que
dilema
é
este
que
invade
a
alma
?
Uma
parte
de
mim
quer
parar
A
outra,
insiste
em
continuar
a
falar
e
falar...
Mas
ninguém
me
ouve
!
por
que
?
Eu
realmente
desejo
que
me
ouçam
?
Não
sei
por
que
este
embaraço,
Estas
interrogações
constantes
Que
Insistem
em
fisgar
o
peito
!
Mas
a
peça
da
vida
que
ficou
prá
traz
Teima
em
seguir,
volto
a
pensar,
Deverei
continuar
?
Deixar
que
os
olhos
sequem,
ou
as
lágrimas
escorram
pelo
rosto
em
demasia,
como
outrora
?
consulto
a
minha
estrela,
companheira
das
noites
vazias,
mas
o
seu
brilho
hoje,
está
ofuscante,
e
não
me
permite
continuar.
Desisto
de
tudo,
vou
calar
a
alma
em
sofrimento,
porque
o
dilema
não
afasta
os
espaços
infinitos.
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L.
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