PEDAÇOS
DE
MIM...
(Dinah
Potyra)
Sou
a
sonhadora
andando
Por
verdejantes
campos
Entretendo-me
com
o
canto
dos
pássaros
As
sinfonias
entoadas
por
cascatas
Navegando
por
rios,
que
desembocam
Em
mares
de
ilusões...
A
ave
que
voa
solitária
Sem
rumo
nem
pouso
Estrela
que
a
noite
anuncia
Prenúncio
de
fantasia
Em
noites
de
verão
A
semente
que
germina
Uma
grande
paixão
Colorindo
a
vida
Árvore
que
oferece
guarida
Para
um
repouso,
sob
calma
brisa
Trazendo
em
teu
sopro
Devaneio,
de
amor
primeiro
Suspiro
de
sonhadores
Recolhendo
ao
peito,
anseios
Melodia
perdida
Em
qualquer
luar
Partícula
d'alma
Partida...
SER
MULHER...
(Dinah
Potyra)
Mulher
Que
sofre
calada
Esconde
nos
olhos
uma
lágrima
Para
ninguém
perceber
sua
dor
Anseias
pela
madrugada
Quando
aguarda
o
raiar
do
sol
Para
sentir
seu
calor...
Mulher,
Seja
lá
profissão
que
tiver
És
forte
diante
da
vida
Aceitas
os
desafios
de
forma
atrevida
Lutas
por
tuas
conquistas
Sem
nunca
se
dar
por
vencida
Mulher,
Românticas,
amantes,
cúmplices
Prontas
para
todas
jornadas
Desconhece
tropeços
em
suas
caminhadas
Por
isso
Deus
te
criou
Mulher!
06.03.03
O
QUE
FERE
O
CORAÇÃO
DO
POETA
(Dinah
Potyra)
União
é
a
solução
Infelizmente
ainda
existe
Quem
deseje
usurpar
Pois
se
entre
nós
não
houver
respeito
Dando
creditos
a
quem
por
direito
De
que
nos
valerá
reclamar?
Cada
poema
concebido
É
um
momento
especial
Quem
copia
nada
sente...
E
poema
sem
sentimento
É
corpo
sem
alma...
Alma
perdida...
Sem
vida.
MULHER
(Dinah
Potyra
-
01/03/04)
Na
tua
simplicidade
Vais
ocupando
os
espaços
Destemida
Vestindo
a
couraça
Das
bordoadas
da
vida
Mulher
que
conquista
Que
abaixa
a
cabeça
Que
sente
medo
Que
se
intimida.
Em
contra
partida
Levanta
da
queda
Altiva.
Mulher
Que
sabe
conceder
perdão
Chorando
e
sorrindo
Supera
sofrimentos
Apóia-se
no
bordão
Seguindo
o
curso
da
vida.
PINGOS
DA
CHUVA
(Dinah
Potyra)
Chuva
fina...
Os
respingos
escorrendo
na
vidraça
Ao
encontro
de
outros
pingos
Levam-me
a
uma
viagem
Deles
agora
sou
parte
Sou
também
um
pingo
Não
tenho
idéia
aonde
chegar
Semelhantes
aos
rios
Em
busca
do
mar
Desconhecendo
os
desafios...
Á
terra
ressequida,
solicitamos,
o
abrigo.
Em
gratidão
á
hospedagem
Aplacamos
a
sede
das
sementes
Que
amanhã
serão
árvores
Infiltrando-nos
mais
um
pouco
Encontramos
os
lençóis
d'água,
Ansiosos
por
um
corpo
Juntando-nos
a
eles,
prosseguimos
a
jornada.
Somos
mais
que
um
simples
pingo
Somos
propulsores
da
vida...
Sozinhos...
Éramos,
nada
mais,
que
uma
gota
d'água!