DOCE
SABIÁ
(Carvalho
Branco)
Sabiá
de
belo
trinado,
que
se
permite
livre
voar...
mas
que
vive
engaiolado,
mesmo
solto
pelo
ar...
Teu
canto
ultrapassa
espaços,
vai
longe
romance
buscar;
com
quantos
beijos,
abraços
ficam
fêmeas
a
sonhar!
De
olhos
perscrutativos,
tua
visão
virtual
torna
outros
olhos
cativos,
oferta
de
amor
imortal!
Teus
galantes,
finos
traços,
voos
rasantes,
levam
outros
passos
a
te
buscar...
unidos,
na
madrugada,
tendo
por
trilha
o
luar
e
a
Lua
como
fada,
num
paraíso
astral,
vão,
os
dois,
fêmea
e
macho,
sempre
a
se
amar...
Sussurros
de
amor,
bem
baixo,
para
mais
ninguém
escutar...
Por
todo
o
sempre,
um
casal!
Sabiá,
teu
canto
faceiro
soa
vivo
em
meu
terreiro;
tem
ternura
e
poesia,
tem
amor
e
alegria,
minha
alma
a
locupletar...
Como
fêmea,
pouco
canto,
mas
bem
sabes,
tanto
e
quanto,
estou
pronta
a
teu
amar...
Na
espera
de
que
adormeça
o
Sol
e
que
a
Lua
desça
pelo
arco-íris
e
teça
o
leito
a
nos
aninhar,
abro
asas,
vôo
levanto,
sigo
ao
alto
a
te
encontrar!...
MEU
FRATERNO
SABIÁ
(Beki
Bassan)
Ah
quem
me
dera
Sabiá!
Eu
pudesse
ser
feliz
como
você.
Poder
voar
livremente,
sem
me
importar
com
horários,
levando
amor
a
esta
Terra
tão
sofrida.
Sabiá
meu
querido
amigo,
leva-me
contigo.
Quero
voar,
olhar
lá
de
cima,
as
arvores,
as
montanhas,
tudo
que
a
nossa
Mãe
Natureza
nos
ofertou.
Ai
se
eu
puder
ficar
juntinho
de
ti,
e
lá
de
cima
cantar,
cantar....
Certamente
seria
um
vôo
único
e
sereno.
Vem
Sabiá
me
buscar,
ensina-me
como
faço
para
ser
livre
e
feliz.
Levando
ao
próximo
maturidade
para
amar
a
nossa
natureza.
SABIÁ
(Giovânia
Correia)
Ah...sabiá,
só
tu
entendes
a
minha
dor.
Todas
as
manhãs
me
despertando.
Com
o
teu
canto
de
amor.
Todas
as
manhãs
para
mim
cantando.
É
como
se
me
perguntasses
como
estou...
E
embalada
em
teu
canto.
Começo
a
despertar.
Esperando
que
o
novo
dia.
Possa
as
minhas
dores
apagar.
A
dor
da
saudade,
que
me
sufoca.
A
dor
da
solidão,
que
me
devora.
A
dor
de
não
ter
os
carinhos
dele.
A
cada
dia,
e
a
cada
hora.
Ah...sabiá
como
eu
compreendo
o
teu
cantar.
E
tu
compreendes
a
minha
dor.
E
assim
eternizamos
uma
amizade.
Repleta
de
muito
carinho
e
muito
amor.
SABIÁ
(José
Ernesto
Ferraresso)
Ai
quem
me
dera
voltar
ao
sítio,
ouvir
o
canto
dos
pássaros,
acordar
com
o
cantar
do
galo,
ver
os
colonos
irem
ao
trabalho,
e
sentir
o
cheiro
de
mato.
Escutar
as
cotovias,
e
o
barulho
da
cachoeira
me
fazia
relembrar,
das
peripécias
que
acontecia,
quando
subia
nos
laranjais,
para
apanhar
frutas
fresquinhas,
para
casa
poder
levar.
Quando
chegava
a
tardinha,
ficava
no
alpendre
a
esperar,
pelo
papai
que
vinha
cansado
da
roça
onde
ia
trabalhar.
O
mais
importante
acontecia
quando
ficava
na
varanda
admirar
ouvia
bem
ao
longe,
perto
da
hora
da
Ave-Maria,
um
canto
de
despedida
do
sabiá,
que
avisava
que
a
tarde
chegava,
e
que
a
noite
ia
começar.
Então
eu
ficava
a
olhar
o
céu
e
as
primeiras
estrelas
apareciam,
ai
então
me
lembrava
que
a
poucos
instantes
atrás,
tinha
ouvido
o
cantar
triste
do
sabiá.
Serra
Negra
07/10/10
SABIÁ
(Muriel
Elisa
Távora
Niess
Pokk)
Vários
sabiás
vêm
ao
meu
jardim,
Com
apenas
um,
fiz
amizade.
Chega
junto
a
mim,
Voando,
com
tranqüilidade.
Ele
vem
comer
em
minha
mão.
Começamos
a
conversar,
Digo-lhe
da
minha
solidão,
E
ele,
do
prazer
em
voar.
Depois
de
ter
se
alimentado,
Entrar
no
quarto,
não
hesita,
Por
toda
casa
vai
voando.
É
assim
que
me
visita.
Ontem
esperei
por
ele,
Mas,
ele
não
apareceu.
Pensei:
O
que
foi
feito
dele?
O
que
será
que
lhe
aconteceu?
Hoje,
saudosa,
abri
minha
janela.
Junto
à
outra
ave
o
vi
cantar.
Para
mim
voou,
junto
com
ela,
Sua
noiva
veio
me
apresentar.
(Registrado
em
Cartório)
MEU,
SEU,
NOSSO
SABIÁ...
(Maria
Regina
Moura
Ribeiro)
(SP,
07/01/2010)
Meu
sabiá,
que
lindo
te
ouvir
cantá
Que
alegria
te
ver
voar...
Te
ouço
desde
menina,
quando
alegravas
minhas
manhãs...
Hoje
vivo
das
lembranças
e
de
me
arrepiá...
e
não
me
canso
te
esperá...
um
dia
irás
voltar,
nem
que
for
para
minha
morte
alegrá.
Sei
que
tens
ainda
muita
gente
para
contentá....
mas
alegra
a
vida
desta
coruja
que
adora
te
ouvi
cantá...
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