SIMONE
BORBA
PINHEIRO
Simone,
é
graduada
em
Educação
Física
e
desde
a
sua
adolescência,
tem
por
hábito,
a
boa
leitura
e
foi
quando
também,
inciou
sua
trajetória
poética.
Afirma,
que
a
sua
inspiração,
geralmente,
chega
ao
amanhecer
de
um
novo
dia
e,
também,
quando
acontecimentos
marcantes
a
despertam
para
uma
reflexão
mais
profunda.
O
poeta
que
mais
a
inspirou
foi
Mário
Quintana,
com
suas
poesias
encantadoras
que
sempre
a
transportaram
para
um
mundo
mágico.
Além
da
poesia,
Simone,
gosta
muito
de
filmes,
música,
artesanato,
culinária,
pinturas
e
tudo
o
que
está
ligado
as
artes
de
um
modo
geral.
**********
ANDRÉA
BORBA
PINHEIRO
Andréa
Borba
Pinheiro,
é
uma
jovem
linda,
nascida
em
Amambai
-
MS
-
Brasil.
Atualmente
está
com
23
anos,
e
reside
com
seus
pais
em
Santa
Maria/RS.
É
formada
em
Arquitetura
e
Urbanismo
e
desde
criança
sempre
teve
grande
vocação
para
a
música
dominando
muito
bem
as
cordas
do
seu
violão
e
sua
guitarra.
Gosta
muito
de
cantar
e
fez
aulas
de
dança
e,
como
seus
pais,
escreve
lindas
poesias.
Escrever
para
ela
é
como
um
banho
de
água
quente
no
final
de
um
dia
tumultuado,
relaxa
e
faz
com
que
esqueça
dos
problemas.
A
poetisa
que
mais
a
influencia
é
Bruna
Lombardi,
pois
segundo
Andréa,
escreve
de
uma
forma
forte,
mas
ao
mesmo
tempo
com
palavras
sutis.
É
também,
fã
incondicional
de
Marta
Medeiros,
considerando
as
crônicas
dela
muito
"massa"!
Procura
acompanhar
tudo
o
que
Marta
escreve.
Andréa,
adora
cinema,
ver
um
filmezinho
com
os
amigos,
passear
em
dia
de
sol,
ouvir
o
barulho
da
chuva
caindo,
ler
livros
de
poesias
e
ouvir
música.
Gosta
de
pipoca
bem
salgada
e
seu
prato
predileto
é
macarrão,
mas
gosta
das
massas
em
geral,
isso
sem
esquecer
do
bom
e
velho
chocolate,
pois
segundo
afirma,
é
meio
chocólatra...
*********
POESIAS
DOS
BORBA
PINHEIRO:
1.
POESIAS
DE
CÂNDIDO:
CAMINHOS
E
SONHOS
(Cândido
Pinheiro
-
02
Maio
2004)
Muitos
caminhos
se
encontram
nas
encruzilhadas
do
destino
Alguns
se
quebram
nas
dobras
das
esquinas,
são
quinas
da
vida
Outros
próximos
e
ao
lado
não
se
cruzam,
são
paralelos
e
não
se
tocam
Todos
são
estradas
viajantes,
onde
diversos
obstáculos
encontramos
Às
vezes
pedregulhos
ou
entulhos
desafiam
nossa
passagem
Alguns
são
vencidos
e
outros
contornados,
são
pedras
da
caminhada
Muitos
são
deixados
à
beira
da
estrada,
não
vêm
ao
caso
Outros
quem
sabe
chamados
carmas
são
levados
como
cruzes
pela
vida
afora
E
na
poeira
que
se
levanta
há
uma
imagem
em
face
de
sacrifícios
Pois
nem
a
chuva
que
refresca
nosso
corpo
e
que
alimenta
o
sedento
chão
É
capaz
de
apagar
as
marcas
que
ficam
de
nossos
passos
Estes
são
marcados
por
um
suor
derramado
ao
trilhar
da
viagem
São
gotas
que
tingimos
os
desenhos
e
escritos
nas
páginas
do
tempo
E
no
calendário
dos
anos
vamos
riscando
os
dias
passados
Deixando
ao
longo
das
primaveras
o
mais
puro
cheiro
de
existência
Um
aroma
de
nossa
essência,
perfume
que
identifica
nossas
pegadas
Muitas
são
as
sementes
de
sonhos
que
jogamos
nos
caminhos
de
outrora
Algumas
são
desprezadas
e
esquecidas
a
beira
dos
passos
Relegadas
à
própria
sorte
ou
ao
tempo,
às
vezes
vingam
e
afloram
Outras
por
interesse
plantamos
e
nas
margens
das
águas
cultivamos
Nem
sempre
rompem
a
rigidez
do
solo,
nem
ao
sol
forte
vencem
Pois
não
basta
apenas
plantar
nem
tampouco
esperar
crescer
É
preciso
preparar
a
terra
e
adubar
com
carinho
para
florescer
Pois
não
existe
terra
fértil
se
o
coração
for
estéril,
não
adianta
apenas
desejar
É
preciso
querer
e
fazer
acontecer,
é
necessário
amor
para
água
chover
Nossas
pegadas
são
sementes,
os
caminhos
são
terras
que
pisamos
Sonhos
nos
levam
a
muitos
lugares
e
o
chão
percorrido
a
muitas
chegadas
Onde
em
muitas
vezes
nos
encontramos
num
instante
sonhador
Pois
paramos
o
tempo
e
descansamos
ao
colo
do
amor
E
sem
temor
continuamos
arriscando
a
caminhada
na
incerteza
da
escolha
Do
continuar
retilíneo
nossa
jornada
ou
seguir
um
tortuoso
caminho
São
peças
de
um
inesperado
destino
ou
coincidências
da
vida
Podem
ser
ou
não
enganos,
pois
existem
muitas
trilhas
Da
paixão
ao
amor
eterno
há
uma
distância
de
sentimentos
Em
que
um
é
o
fogo
alucinante
do
corpo
e
da
mente
E
o
outro
é
o
bater
profundo
de
um
coração
sereno
em
eterno
momento
Mas
no
final,
sem
dúvidas,
existe
uma
linda
árvore
frondosa,
Majestosa
em
sombra
acolhedora
e
refrescante,
à
nossa
espera
É
o
fim
da
jornada,
nosso
recanto
derradeiro
e
de
íntima
reflexão
De
olhar
para
trás
e
percorrer
em
pensamento
tudo
o
que
foi
viajado
Vivenciar
a
dúvida
se
o
caminho
escolhido
e
percorrido
era
nosso
ou
de
outrem
Neste
momento
não
adianta
mais
nada,
pois
somos
o
resultado
de
nossas
escolhas
Pouco
ou
muito
interessa
se
a
direção
tomada
não
tenha
sido
acertada
E
se
as
sementes
que
ao
longo
não
germinaram
foram
apenas
sonhos
sonhados
Pode
ser
que
aconteça
um
arrepender
daquilo
que
não
se
fez
Ou
talvez
de
alguns
feitos
indevidos,
frutos
impulsivos
de
vontades
incontidas
Pouco
importa,
não
há
mais
hora
para
andar,
nem
mesmo
nenhum
passo
à
dar
Apenas
esperar
e
descansar
a
sombra
dos
braços
da
árvore
frondosa
Este
é
o
final
do
caminho,
uma
triste
ou
alegre
chegada
Não
há
mais
partida
para
novos
sonhos,
pois
o
nosso
tempo
o
vento
levou...
***********
ENCONTRO
DAS
ÁGUAS
(Cândido
Pinheiro
-
02
Maio
2004)
Por
entre
as
montanhas
ando
escondido
em
um
vale
perdido
Tranqüilo
quase
que
num
cochilo,
mas
sempre
em
frente
Vou
saudoso
levando
minhas
águas
cristalinas
Às
vezes
corredeiras,
e
recordando
das
cachoeiras
que
já
passei
Onde
em
lágrimas
muitos
véus
de
noivas
eu
deixei
Lembrando
da
minha
cabeceira,
palco
de
amores
que
enganei
Leito
onde
beijei
sinuosas
margens
e
deixei
tatuagens
Cupidas
marcas
em
ramos
que
jamais
quebrei
Às
vezes
sou
caudaloso
e
com
força
um
tanto
tenebroso
Mas
nada
de
furioso,
pois
sei
que
algumas
pedras
arranquei
Sem
maldades,
para
tanto,
não
tenho
mais
idade
Mas
às
vezes
na
cruzada,
roubo
a
melhor
flor
de
uma
folhagem
Para
misturar
em
minhas
águas
o
seu
aroma
selvagem
Na
chuva
me
regozijo
num
salpicar
de
gotas
Refrescante
dilúvio
para
o
calor
que
sinto
Por
vezes
meu
dorso
anda
exposto
ao
sol
a
pino
Em
muitas
outras
de
alegria
transbordo
Transformando
em
terra
fértil
a
tudo
o
que
molho
E
nas
planícies
por
onde
escorro,
vou
regando
as
pastagens
Este
verde
que
me
acolhe
quando
deslizo
por
entre
as
matas
Onde
meu
murmúrio
silencia
ante
a
sinfonia
dos
pássaros
Que
em
coral
de
glória
cantam
bravo
à
minha
passagem
Em
muitos
braços
me
abro,
e
em
desabafo
formo
tentáculos
São
muitas
outras
margens
que
abraço
por
onde
passo
Em
rio
único
volto
ao
meu
curso
e
discurso
ao
mar
a
frente
Estou
chegando
e
com
alegria
anuncio
a
minha
aproximação
E
num
doce
beijo
molhado
a
água
fica
salgada
Agora
sou
oceano,
um
gigante
em
águas
Não
ando
mais
escondido
por
entre
as
montanhas
em
um
vale
perdido...
De
agora
em
diante
beijarei
todas
as
costas
E
mansamente
em
ondas
vou
rolar
na
areia
morna
das
praias
Aproveitando
a
magia
e
a
beleza
da
mãe
natureza
Deste
fraterno
encontro
das
águas
************
CANETA
POÉTICA
(Cândido
Pinheiro
-
02
Maio
2004)
Deslizo
suave
sobre
as
folhas
de
outono
do
papel
Sou
dançarina
que
insisto
em
manchar
todas
as
linhas
E
sobre
elas
deixar
as
mais
lindas
impressões
São
linguagens
do
coração
em
versar
sobre
amores
E
mesmo
com
certos
temores
vou
saboreando
os
sabores
O
doce
e
o
amargo
que
em
outras
folhas
já
provei
Registro
teus
desejos
e
paixões,
loucuras
e
seduções
Vontades
que
não
cabem
no
segundo,
pois
o
vento
sopra
o
tempo
E
a
cada
momento
deixo
escrita
uma
página
com
saudades
As
verdades
que
escrevo
não
acontecem,
são
delírios
e
ilusões
Tento
enganar
o
meu
caminho
e
por
isso
desalinho
Na
ânsia
e
em
desatino
de
iluminar
o
teu
destino
Sou
formosa,
delicada
e
elegante
Por
isso
sou
caminhante
de
ir
e
vir
a
teus
impulsos
Rabisco
e
ás
vezes
errante,
são
deslizes
do
meu
cansaço
Mas
me
sinto
protegida
no
afago
terno
dos
teus
dedos
Muitos
arrepios
em
meu
corpo
no
agora
desta
hora
Aperte-me
junto
a
você,
pois
meu
desejo
é
ser
tua
Desnuda
de
vaidades,
me
entrego
ás
tuas
vontades
Faça
de
mim
o
que
quiseres
e
eu
serei
os
teus
dizeres
Em
escritos
de
afazeres
vou
saciando
os
teus
prazeres
Sou
simples
e
às
vezes
folheada,
tenho
todas
as
cores
Pois
na
tinta
eu
me
tinjo
para
enfeitar
os
teus
poemas
Por
isso
te
peço
que
nunca
me
jogues
fora
Nem
tão
pouco
me
abandones
quando
chegar
o
meu
final
Mas,
se
acaso
não
precisares
mais
de
mim
Deixe-me
ao
menos
descansar
sobre
a
tua
escrivaninha
E
assim
à
tua
espera
estarei,
certa
de
que
irei
encontrá-lo
Sempre
que
voltares
a
escrever...
***********
2.
POESIAS
DE
SIMONE:
VAMOS
SALVAR
A
AMAZÔNIA
(Simone
Borba
Pinheiro
-
14/01/03)
No
coração
do
mundo,
nas
profundezas
do
centro
da
terra,
emerge
o
mais
precioso
dos
tesouros:
Uma
Floresta
Encantada!...
Os
espíritos
da
floresta,
à
noite,
entoam
hinos
de
louvor
á
sua
existência.
A
mata
verdejante
e
misteriosa,
derrama
lágrimas
peroladas
quando
ceifada.
Aves
assustadas
tingem
o
céu
de
negro.
Jacarés
e
vitórias-régias
formam
lindos
tapetes
aquáticos.
E
o
povo
que
ali
habita,
pede
socorro,
bordando
anéis
de
fumaça
no
céu
da
mata.
Pois
a
floresta,
aos
poucos,
vai
desencantando,
perdendo
o
brilho,
a
cor,
a
vida...
O
homem
mau
abriu
caminho
floresta
adentro
empunhando
nas
mãos
a
mortal
arma
de
lâminas
frias
e
afiadas,
matando
a
vida
na
Floresta
Encantada.
Os
seres
da
floresta
pedem
socorro.
Vamos
salvar
a
Amazônia
da
derrubada
indiscriminada
da
mata,
da
matança
descabida
e
gananciosa
dos
animais
que
ali
habitam,
das
doenças
do
povo
da
floresta
que
indefesos
tombam
sem
auxílio.
Rios
e
igarapés
choram
lágrimas
poluídas.
É
a
morte
chegando
lentamente
ao
coração
verde
do
planeta...
Uni-vos
com
braços
fortes,
em
brados
retumbantes...
Vamos
salvar
a
Amazônia,
a
Floresta
Encantada.
***********
CHIBATA,
CHICOTE
E
AÇOITE
(Simone
Borba
Pinheiro
-
14/01/03)
Marcados
a
ferro
e
fogo
na
pele
lisa,
brilhante,
narrando
a
história
de
um
povo
que
soube
seguir
adiante,
matando
no
peito
as
injustiças
sofridas
de
boca
calada,
salgando
as
costas
feridas
dos
açoites,
das
chibatadas.
Negro
da
cor
da
noite,
em
senzala,
acorrentado,
nascido
de
negra
bonita,
pelo
branco
maltratada.
Com
altivez
e
coragem
próprias,
de
quem
sofreu,
carrega
nas
costas
largas
as
dores
todas
do
mundo,
sem
que
por
um
segundo
se
ouça
um
gemido
de
dor.
Negro,
foi
o
destino
cruel
e
traiçoeiro,
deste
povo
guerreiro
que
mesmo
se
curvando
às
regras
da
Casa
Grande,
manteve
no
peito
acesa
a
chama
da
esperança,
e
como
qualquer
criança,
não
desistiu
de
lutar.
O
patrão
branco,
recatado,
devoto
de
desconfiar,
era
pai
de
muito
negro,
com
lágrimas
derramadas
em
noites
de
amedrontar.
Mas,
negro
nascido
em
senzala,
não
podia
dizer
não,
cavava
a
própria
vala
chamando
de
pai
o
patrão.
Negro,
domado
a
castigo,
trazia
desde
o
berço,
as
amarras
do
destino
traduzido
em
chibata,
chicote
e
açoite!...
************
NA
BOCA
DA
NOITE
(Simone
Borba
Pinheiro
-
14/01/03)
Quando
entra
a
madrugada
escura
e
fria,
uma
nova
porta
se
abre
para
um
mundo
obscuro
e
duvidoso,
de
frequentadores
perdidos
no
seu
próprio
eu.
São
ratos
da
noite
que
preenchem
a
escuridão
com
seus
dons
malígnos,
rastejando
no
esgoto
da
maldade,
poluindo
o
ar
com
suas
ervas
malditas,
ceifando
vidas
vazias,
já
sem
esperanças,
roubando
o
ar
e
a
alegria
sugando
o
sangue
de
vidas
alheias,
como
vampiros
sedentos
de
ódio
e
comiseração.
Ratos
da
noite,
nojentos,
rastejantes,
disseminando
ódio,drogas,
roubo
e
prostituição,
algemas
do
mundo,
num
tempo
de
dor
e
lágrimas,
derramadas
no
planeta.
Seres
pérfidos,
algozes
que
vivem
e
sobrevivem
da
boca
da
noite,
que
abre
suas
portas
acenando
com
um
sorriso
sedutor
como
serpente
pronta
para
dar
o
bote
fatal.
Fique
atento!
Não
se
deixe
seduzir
pelas
armadilhas
da
boca
da
noite!
*********
3.
POESIAS
DE
ANDRÉA:
VIDAS
INFINITAS
(Andréa
Borba
Pinheiro)
Ultimamente,
Ando
simplesmente,
Chorando
repentinamente,
Por
um
amor
não
presente.
Eu
não
te
quero
por
perto.
Quero
muito
mais
que
isso.
Quero
poder
te
proteger
todos
os
dias.
Quero
que
nosso
amor
seja
algo
certo.
Não
quero
"talvez"...
nem
"quem
sabe"...
Não
quero
morrer
todos
os
dias
por
você.
Não
é
uma
maneira
digna
de
usar
as
vidas
que
me
couberam.
Pois
o
amor
não
mata...
pelo
contrário,
o
amor
ressuscita.
Você
sangra
por
mim
e
chora
por
mim.
Eu
não
sei
viver
assim.
Machucando,
mesmo
que
sem
querer,
A
pessoa
que
me
motiva
a
viver.
Minha
vontade
é
correr,
Para
longe
de
onde
estou...
Para
perto
de
você...
Mas
adiantaria?
Diga-me,
adiantaria?
Morrer
internamente
todo
o
dia?
Correr
sem
te
alcançar
todo
o
dia?
Viver
sem
te
ter
a
toda
a
eternidade?
O
que
eu
sempre
quis,
Era
ser
tudo
que
você
precisa,
E
talvez
eu
até
seja.
Mas
onde
está
você
quando
eu
tento
demonstrar?
Onde
está
o
seu
amor?
Onde
está
o
seu
carinho?
Onde
está
o
seu
rosto?
Os
seus
lábios
e
o
seu
corpo?
Eu
vou
embora.
Pois
já
está
na
hora
de
viver.
**********
GOSTARIA
(Andréa
Borba
Pinheiro)
Eu
gostaria
de
poder
fazer
tudo
que
gosto...
Fazer-me
possível
perante
o
impossível...
Eu
gostaria
de
não
ter
te
conhecido...
Eu
gostaria
de
não
ter,
ao
meu
coração,
dado
ouvidos.
Eu
gostaria
de
ficar
com
você
para
sempre,
Eu
gostaria
de
nunca
chorar,
E
tentaria
sempre,
todos
os
dias,
incansavelmente,
Convencer-te
a
me
perdoar.
Eu
gostaria
de
ser
mais
pretensiosa...
Mais
esnobe,
quando
necessário...
Gostaria
de
ser
mais
maliciosa...
E
de
tanto
te
dar
amor,
fazer-te
milionário.
Eu
gostaria
de
voltar
atrás...
Gostaria
de
acertar
meus
erros...
Gostaria
de
não
sentir
remorso...
Gostaria
de
ter
ouvido
todos
os
conselhos.
Gostaria
de
estar
aí
com
você!
Será
que
isso
é
pedir
demais?...
Gostaria
de
proteger-te
de
tudo...
Gostaria
de
não
te
perder
jamais.
Gostaria
de
ser
digna
do
seu
amor.
Gostaria
de
poder
ser
a
primeira
a
te
beijar.
Gostaria
de
te
dar
o
meu
calor...
Gostaria
de
teu
rosto
tocar.
Gostaria,
enfim,
de
que
nossa
vida
fosse
perfeita...
Ou
que,
pelo
menos...
eu
pudesse
te
adorar
do
jeito
certo...
Mantendo-te
perto...
Gostaria
de
estar
no
seu
coração
e
na
sua
mente,
E
claro...
gostaria
de
você
ser
meu
novamente.
***********
DESCULPA
(Andréa
Borba
Pinheiro)
Por
todas
as
besteiras
que
fiz,
Pelas
vezes
que
menti,
Pelas
outras
bocas
que
beijei,
Pelos
"
eu
te
amo
"
que
te
falei.
Por
todas
as
situações
constrangedoras,
Pelas
vezes
que
te
enforquei
mentalmente,
Pelas
outras
pessoas
que
ouvi,
Pelos
desaforos
que
a
ti
desferi.
Por
todas
as
palavras
rudes,
Pelas
vezes
que
não
te
amei
o
máximo
que
pude,
Pelas
outras
brigas
que
tivemos,
Pelos
incontáveis
dias
a
partir
de
hoje,
nos
quais,
não
nos
veremos.
Por
todas
as
verdades
que
omiti,
Pelas
vezes
que
passaste
a
noite
em
claro,
pensando
em
mim,
Pelas
outras
noites
que
tentaste
me
abraçar,
e
te
repeli,
Pelos
erros
que
cometi.
Por
todos
os
equívocos,
Pelas
vezes
que
te
neguei
um
afago,
Pelas
outras
idiotices
que
fiz
assim,
sem
pensar,
Pelos
sentimentos,
pelo
amor
que
um
dia
nos
uniu.
Por
saber.
Pelas
vezes
que
não
quis
saber.
Pelas
outras
vezes
que
você
precisava
saber,
E
eu
não
contei.
Por
estar
longe.
Pelas
vezes
que
te
enganei...
dizendo
que
estaria
aí
com
você.
Pelas
outras
vezes
que
sonhei...
Pelos
sonhos
impossíveis
que
idealizei
e
não
tive
coragem
de
realizar.
Escuta,
eu
sei
que
você
não
vai
entender...
Nunca
vai
entender...
Mas
eu
fui
racional
perante
a
cegueira
da
paixão,
Amor,
eu
feri,
para
poder
proteger
o
teu
coração.
Lembra
de
mim,
tá?...
Quando
você
estiver
em
casa,
sentado
com
a
sua
esposa,
Com
os
filhinhos
correndo
de
um
lado
ao
outro...
Lembra
de
mim,
como
alguém
que
te
amou
mais
que
a
si
mesma.
E,
por
favor...
Desculpa.
***********